quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos

No tempo do reinado do rei Dario, mais especificamente no segundo ano de seu governo, veio a Palavra do Senhor ao profeta Ageu. O conteúdo da mensagem era

grave, pois o povo de Judá havia esquecido a Casa do Senhor, para se voltar para o seu próprio conforto. Enquanto o Templo de Deus estava precisando de uma reforma, o povo se abrigava em suas casas bem construídas (Ag 1.4). As coisas de Deus eram deixadas de lado.

A falta de zelo pelas coisas de Deus traz-nos desconfortos espirituais e materiais

Ao observar o desprezo pelo Templo do Senhor, o Eterno levantou Ageu para repreender os culpados e cobiçosos dentre o seu povo. “Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos” (Ag 1.5). Quer dizer: “Vejam aonde os seus caminhos os levaram” (Bíblia Nova Versão Internacional).
Embora houvesse da parte dos rebeldes investimentos consideráveis em sua terra, a falta de zelo pelas coisas de Deus trouxe-lhes vários desconfortos: colheita escassa, pouco alimento sobre a mesa, água minguada para beber, carência de roupa para vestir e parco dinheiro para comprar e investir (Ag 1.6).
Ainda assim, o povo não entendia que deveria voltar-se para Deus. Semelhantemente aos dias de Ageu, muitos cristãos, hoje, depreciam o que é de Deus, para buscarem seus próprios interesses. Seus corações andam flertando  com o mundo. Por isso, lembremo-nos da advertência de Tiago: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?” (Tg 4.4).
Nestes últimos dias, quantos de nós não andamos afanosos, buscando coisas dispensáveis? Fazemos reflexões cuidadosas? Não! Acabamos contraindo dívidas que poderiam ser evitadas. E, nesse caminho, percebemos que o nosso dinheiro torna-se escasso; nossa comida racionada; nosso conforto minado; nossa espiritualidade comprometida.
Diante de um cenário tenebroso como nos dias de Ageu, vale tomarmos de empréstimo as sábias palavras do Senhor e concretizá-las em nossas vidas: “Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos” (Ag 1.5). Só assim poderemos desfrutar de dias melhores!
Casado. Serve a Cristo como diácono na Igreja Batista Missionária Kadosh, em Recife - PE; é blogueiro evangélico desde abril de 2010; cursa Teologia (bacharelado livre). No âmbito secular e profissional, é professor, pedagogo e pós-graduado em Coordenação Pedagógica.
                             https://www.gospelprime.com.br/

terça-feira, 29 de agosto de 2017

TEU REINO VEM - 2º edição





A Ebenézer Ceilândia realizou nos dias 26 e 27 de agosto, a segunda edição da Conferência "Teu reino vem" e contou com apoio do Pr. Davi e a participação de todas as lideranças para a realização do evento. O ob. Magno Brito informou que a equipe já está planejando a 3º edição do evento para o ano de 2018. 

A necessidade de conscientizar a igreja da urgência de anunciar esse Evangelho do Reino despertou nos obreiros Magno Brito, Cida Brito e os jovens Lucas Moreira e Samuel Sabino a idealização da conferência.

“Venha o teu reino”, essa é a terceira frase da oração que Jesus nos ensinou, convidando seus discípulos a desejar que o governo de Deus e do seu Cristo seja estabelecido entre os homens. O reino de Deus não é algo para o futuro, ele já está dentro de nós.
“Porque o reino de Deus está dentro de vós”. Lc 17. 21


Jesus ordenou aos seus discípulos que pregassem o evangelho a toda a criatura, Mc 16.15. E o que é o evangelho?  É a boa nova de que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo 2Cor 5.19.

Portanto, o Evangelho do Reino é a boa notícia da salvação e do governo de Cristo sobre a vida do homem que reconhece sua autoridade e se submete ao seu senhorio. O apóstolo Paulo também deu uma definição sobre o reino de Deus:
“Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo; Romanos 14.17

Hoje é comum pregações do evangelho com ênfase no “TER”, com uma mensagem centralizada no homem. Oremos para que o povo de Deus coloque o seu reino como prioridade. “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça” Mt. 6.33


Marcos Duarte


domingo, 18 de junho de 2017

Festa Junina, meu filho pode participar?


Hésed Shalom aleichem!
Jeová de Aquino
Nessa época do ano sempre me perguntam se é lícito deixar os filhos participarem da festa junina na escola. Acredito que, melhor do que dar uma resposta pronta, é fazer refletir.
A primeira coisa que precisamos entender é a origem das festas juninas. Segundo historiadores, a festa era o rito pagão de alguns povos, entre eles celtas e egípcios, e sua finalidade era fazer oferendas e pedidos aos deuses para se obter uma boa colheita. Uma das deusas homenageadas era Juno, esposa de Júpiter, e as festas eram chamadas de “junônias”. Embora hajam relatos de que os índios já faziam uma festa com características semelhantes antes da chegada dos portugueses ao Brasil, ela foi incorporada à cultura através da igreja católica, em homenagem aos santos do mês de junho: Antônio (13), João (21) e Pedro (24).
Mas, vamos aos símbolos!
FOGUEIRA: Representa a proteção contra os maus espíritos. Vale lembrar que muitas crianças eram sacrificadas na fogueira no ritual pagão ao deus amonita Moloque (Levítico 18.21; Jeremias 32.35).
MASTRO: Mais uma referência aos deuses e seus rituais. Era comum os cananeus erguerem postes no altos dos montes em adoração à deusa Aserá . Ela estava ligada à fertilidade e o formato do “poste” lembrava o pênis.
PAU DE SEBO: Referência do mastro, mas este, em vez de ter bandeiras e danças ao seu redor, é melado com sebo. O objetivo é o prêmio no alto do pau. Acho que dispensa explicações.
BANDEIRINHAS: Surgiram por causa dos santos. Geralmente vinham como estandartes e com a impressão do rosto dos santos (Deuteronômio 4.16).
QUADRILHA: A dança fazia parte do rito cultual aos deuses e ganhou força com a quadrilha, de origem francesa, cujo objetivo é agradecer aos santos pela colheita.
CASAMENTO: Uma sátira ao casamento tradicional: A menina engravida, o noivo não quer casar e precisa ser levado à força… Apesar de ser muito engraçado nas quadrilhas, a realidade é dura e nada engraçada, mas que imagem é criada na mente das crianças?
BALÃO: Hoje proibido por lei, mas ainda muito em evidência, faz referência às lanternas que serviam para avisar do início das festas, reverenciar os santos e também levar os pedidos aos deuses.
Não vou entrar nos aspectos das simpatias e lavagem dos santos porque não costuma ser prática nas escolas. Mas só pelo que já temos, acredito que seja o suficiente para uma reflexão da postura cristã em relação às festas juninas.
Que o próprio Deus da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, alma e corpo de vocês seja conservado irrepreensível na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Tessalonicenses 5:23.
Pr. Jeová de Aquino 
Presidente do Ministério Batista Ebenézer

Min. Pr. Jeová de Aquino

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